quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

[RESENHA]:Avatar: The Last Airbender – The Promise

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Avatar - A Lenda de Aang foi um desenho lançado em 2009 pela Nickelodeon e ficou muito famoso por possuir todo um mundo a parte e uma mitologia e sociedade semelhantes ao Japão Feudal, chineses, budistas e até inuítes, Além de sua continuação A Lenda de Korra que não ficou para trás e teve um estilo steam-punk porém mantendo a espiritualidade do desenho. Com tanto sucesso é obvio que os escritores fariam o possível para aproveitar esse incrível universo.
 The Promisse ou traduzindo A Promessa é a primeira das cinco trilogias em quadrinhos já lançadas, contando parte da história sobre a origem de Cidade Republica. Para ver um review da primeira trilogia de Avatar clique em continue lendo.

The Promise é uma trilogia que tenta ligar Avatar - A Lenda de Aang com Avatar - A Lenda de Korra. Como o inicio da Cidade Republica (anteriormente Colonia Yu Dao) que como foi mencionado em TLOK era um antigo território do Reino da Terra. A trama principal é bem interessante, Aang planeja fazer uma convergência e restabelecer a harmonia, ou seja, as colonias da Nação do Fogo devem ser devolvidas ao Reino da Terra e seus habitantes transferidos. Kuei e Zuko concordaram, mas o reino do fogo não. Se passaram cem anos desdo começo da colonização. Existem pessoas que elas, seus pais, avôs, nasceram ali. Muitos colonos da nação do fogo se casaram e tiveram filhos com cidadãos do reino da terra. O Avatar não poderia ordenar que todos saíssem, seria um grande retrocesso. E é isso que a Nação do Fogo exige de Zuko, ficar contra a restauração. E vem uma frases que mais me chamaram a atenção:

Essa frase mostra muito sobre Osai, um personagem que se mostrou um vilão perverso e cruel (em The Searth veremos bastante disso), mas ele sempre fez o que foi melhor para o reino dele, apesar de ser um péssimo pai e marido ele foi um grande líder e Zuko notou isso e pediu conselhos pra ele. Por que pediu pra ele e não para o Iroh que sempre o aconselhou e se mostrou ser muito sábio além de que deveria ser o rei por direito? Não sabemos, talvez seja a impulsividade dele que o fez ir até o pai e ouvir isso. Mas lembrando de tudo que o pai fez, ele pediu para Aang fazer uma promessa. Que se ele acabasse se tornando igual ao pai, Aang deveria mata-lo. Admito que me interessei por essa promessa, mas isso só trouxe mais problemas. Enquanto Ozai exigia que o filho defendesse a nação e suas colonias e lutasse e Roku orientava Aang para cumprir a promessa e matar Zuko, algo que é de se espantar pois Roku é avô da Ursa e bisavô de Zuko, e isso quase acabou dando em uma guerra entre a Nação do Fogo e o Reino da Terra.


E falando em Reino da Terra, Kuei foi um dos personagens que mais me impressionaram, sempre se teve a imagem de um homem influenciável e fraco, a própria filha dele Hou-Ting o descreve assim. Mas ele revelou ter uma grande profundidade, tentando fazer o melhor pelo seu reino, sem sequer saber o que o reino quer por que ele nunca teve a chance de ver. E o que ele fala, mostra uma revolta que humaniza mais o personagem:

E a maneira como ele se quebra e vê o reino dele é uma muito interessante. Deu mais humanidade ao personagem:


"Até um ano atrás eu não tinha visto nem o Anel Exterior de minha própria cidade"



E a dobra de metal que foi descoberta pela Toph em TLOA é explorada como parte da subtrama da primeira revista é sobre a Academia Beifong de Dobra de Metal, algo que já existia em TLOK com a Suyin Beifong como professora e um batalhão inteiro da Lin sendo dobradores de metal. Foi muito divertido ver como o Sokka tentava animar eles e fazia piadas e planos que não davam certo. E mostrou bastante sobre a dobra de metal.
Outra novidade que é bem menor nessa trilogia (mas ganha mais destaque nos The Rift) é um fan-club do Aang. Já sabíamos que algumas pessoas costumam se inspirar em Avatares e suas ações, As guerreiras Kyoshi são uma homenagem a Kyoshi, a antepenúltima Avatar que veio do Reino da Terra. Porém enquanto as guerreiras Kyoshi são guerreiras que treinam e são um ótimo exercito, o fã clube do Aang foca mais no pacifico e festivo algo que combina com ele e com os Nômades do Ar. E apesar do Aang não gostar muito pois no inicio achou que elas estavam brincando com a cultura dele, o protesto pacifico que fizeram lembrou muito quando o Aang não queria matar Ozai. Ele mesmo reconheceu isso e mudou o nome deles para Acólitos do Ar

A Katara também foi uma personagem que não teve muito destaque no começo, ficava namorando com o Aang e com "ciumes" do Fã-Club do Aang, mas ela teve grande importância no terceiro pois foi ela quem convenceu tanto Aang quanto Kuei a desistirem, ela serviu de apoio para o Kuei e ajudou ele a ver seu verdadeiro reino. E mostrou a Katara que se as tribos fossem separadas eles também seriam. 

 E o Aang rompendo o laço com Roku  foi algo incrível, eu admito que apesar de ver o lado dele as vezes dava raiva pois ele colocava a lenha na fogueira, e incitava a guerra. Mas ele queria ajudar seu sucessor. E a cena dele queimando o amuleto, ficou incrível. Mas eu acho que essa ação terá consequências, Korra já falou com Roku então o laço retornou depois. Mas em algum momento ele precisará de Roku e seguir seu conselho. Talvez não o de matar Zuko mas de por o mundo e seu dever acima de si e dos que conhece.

E a cena final que deixa o gostinho de quero mais, pois já é algo muito esperado pelos fans, que é Zuko irá em busca de sua mãe. E Azula o ajudará e ela está literalmente louca. Tanto que ela vê Ursa no espelho (isso se torna mais assíduo em The Search).
E essa é a review e minha opinião da primeira trilogia, pretendo fazer de toda a série. Já terminei The Search e em breve postarei aqui no blog. Mas o que acham? Já leram os quadrinhos? Qual elemento é o seu preferido, deixe nos comentários.

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