Olá Pinguins
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Hoje começa uma nova série no blog, ela será postada todas as quintas, ela se chama Coração de Tinta, ela é baseada na série de livros homônima, ela vai contar a história de Meggie (obviamente), porém a história será completamente diferente mas alguns personagens manterão suas características e personalidades, como Elinor, para ler a história clique em Continue Ler a Publicação
10 Anos Atrás.
Uma mãe, estava sentada lendo um livro, sua filha estava deitada carinhosamente em seu colo, a mãe possuía longos cabelos marrons e era roxa, já a filha era salmão como a avó porém com cabelos castanhos como os pais, a mãe estava lendo seu livro preferido "novamente" como sempre ressaltava o marido, mas tanto a mãe quanto a filha amavam o livro com o coração o que era algo curioso considerando o nome "Coração de Tinta", a história de uma princesa que abandonou sua coroa para salvar seu reino junto com seus amigos. Tanto a mãe quanto a filha amavam e se deixavam levar pelas emoções, pelas aventuras, o pai achava ridículo porém não podia reclamar pois elas simplesmente não escutavam, na verdade liam mais alto como provocação, até que certa hora isso parou, no inicio ele agradeceu a Deus mas logo notou que era cedo demais para elas pararem. Ele vai ver o que estava acontecendo.
Pai:Querida, o que está aconte...
Ele não terminou de espanto, na velha poltrona onde sua mulher e filha costumavam se sentar estava apenas sua filha com o livro aberto, sua mulher havia sumido, ele procurou a mulher pela casa e afora mas não encontrou, até retornar na casa e encontrar algo perto de sua filha, um elfo, ele lê a página do livro e o joga para longe. O livro levara sua mulher embora, o livro a qual ela tanto se dedicara para sair do mundo realmente tinha feito seu maior desejo. Ele se livra do elfo e olha para sua filha.
Pai:Eu não vou te abandonar.
Ele não culpava, a mulher, nem o livro e sim a maldição, ele sempre soube dela mas sempre a temeu, com medo que a mulher nunca voltasse, e foi isso que aconteceu. Ela nunca voltou o tempo foi se passando e aquela pequena garota cresceu e se tornou uma jovem. Meg tinha agora 15 Anos e como a mãe era apaixonada por livros e como seu pai era ausente por causa de seu emprego, ela se prendia no mundo presente em seus livros. Os livros removiam sua solidão e a colocavam em um mundo, um mundo onde não importa os problemas, no fim sempre tem um final feliz e isso animava ela, que ficava horas e horas imaginando quando sua aventura se iniciaria. Fora seu último dia de aula e ela entendia bem o que isso significava, ela iria passar o verão na casa de sua avó Elinor, não que ela reclamasse, sua avó era como ela e sua mãe, apaixonada por livros. Enquanto ela devaneava sobre quais livros novos sua avó teria seu pai desceu as escadas do iglu e falou:
Pai:Está pronta?
Meg:Pronta.
Pai:Tem certeza que não prefere ficar?
Meg:Por que a pergunta?
Pai:Não é nada, vamos.
E eles foram, o iglu de sua avó ficava bastante longe do de Meg porém a viajem não foi muito longa, ela ficava olhando para os iglus e pensava como seria a vida dos habitantes de lá, se eles teriam puffles, se eram assinantes, EPF, ninjas, ela gostava de imaginar que tipo de aventuras viviam, aventuras que ela não podia ter. Até que chegaram, o iglu de sua avó podia ser vista de longe. Era gigantesco, de dois andares, quem vê pensa que possuem muitos quartos, puffles ou ouro, mas não era isso que interessava a senhora que morava naquele lugar. Eles estacionaram e Meg foi correndo abrir a porta enquanto seu pai levava as malas, eles foram recebidos por uma mulher com roupas e personalidade tão excêntrica quanto a própria casa. Era uma mulher, velha, de cabelos brancos preso em um Coque com tiara e um Vestido Branco Medieval, ela era Salmão igual sua neta. Ela da um olhar frio como o gelo para seu genro mas logo ele se transforma em sorriso quando vê sua neta.
Elinor:Megui querida, que bom que veio, parece que foi ontem que eu te ensinei a ler. Ola Bla.
Pai:Cuide de minha filha Elinor.
Elinor:Com certeza melhor do que cuidou da minha.
Isso doía, para todos, Meg não conhecia a mãe porém ambos concordavam que Meg e ela se pareciam muito. Elinor já se acostumara, sabia que a filha estava segura. Os livros educaram sua filha desde pequena, era praticamente tradição. porém isso não passava na mente do pai de Meg, ele não acreditava em magia, sempre fora um incrédulo e achava que Elinor fosse uma velha gaga. Portanto as palavras dela lhe atingiam como ferro e mesmo que tentasse disfarçar ela conseguia ver a tristeza nos olhos dele.
Pai:Tanto faz, eu tenho que ir.
Elinor:Se ver minha filha diga que mandei abraços, a espera você não sabe onde ela está.
O Pai saiu furioso e Meg questionou:
Meg:Por que é sempre tão má com ele?
Elinor:Você sabe que nunca aprovei o romance de seus pais, é duro aceitar que minha filha se casou com um mundano.
Meg:Mundano?
Elinor:Longa história, entre minha querida já está escurecendo e parece que vai chover.
Eles entraram, era uma sala confortável, um sofá e uma poltrona brancos com uma xícara e bule de café vazio. A lareira estava acesa e acima dela havia um retrato de sua mãe, uma foto dela jovem usando um longo vestido medieval. Ela vira essa foto tantas vezes, mas ela sempre parava para ver de novo, a semelhança entre elas, a unica diferença é que sua mãe era roxa, Meg puxara a avó porém Elinor sempre insistia que ela era "filho do leiteiro" mesmo sendo obvio que não. Resa sempre amou seu marido e o ama ainda hoje. Sim, ela está viva. Mas Meg não sabia, ela sequer sabia o que havia ocorrido seu pai não sabia e sua avó sempre mudava de assunto. Mas ela estava decidida a perguntar. Enquanto ela observava atenta para a foto a avó rompeu o silencio e disse:
Elinor:Venha querida, tenho novos livros na biblioteca.
Isso foi o suficiente para anima-la, a biblioteca de sua avó preenchia o segundo andar inteiro, ela possuía vários livros, uma gigantesca biblioteca, com vários tipos de livro, Fantasia, Ficção Cientifica, Romance, Terror, qualquer coisa que permitisse a elas fugirem do mundo e de tudo que ocorria em torno delas, a biblioteca era o esconderijo de Elinor, fora de sua filha e durante o verão também se tona o de sua neta. Apesar de que ela fazia muito mais do que simplesmente "apreciar a leitura". Nas paredes perto do teto, várias fotos das viagens de Elinor e da filha, sempre via as fotos uma delas estava com um Castelo Verde ao fundo. Uma vez perguntara quando pequena e sua avó respondia brincando. "Oz, é bem fácil de se ir lá, porém o Caminho de Tijolos Amarelo é bem estreito". E a pior parte parecia, todas as imagens lê levavam a mente outros contos que ela lera. Moinhos de Dom Quixote, Festa de chá com o Chapeleiro Maluco, E ela comendo um hambúrguer no restaurante do fim do universo.
No meio da sala estava sua pequena poltrona, no formato de Trono de Ferro dAs Cronicas do Gelo e Fogo. No braço da poltrona estava um livro, a leitura atual de sua avó, Um pequeno livro de capa azul escrito Coração de Tinta, o mesmo de sua mãe. Elinor notou o interesse da filha.
Elinor:Gostou de minha leitura atual, era a preferida de sua mãe, ela estava lendo para você até recuperar a sanidade e se livrar de seu pai.
Ela falava como se a mãe simplesmente tivesse saído correndo abandonando a todos. Ela se lembrou de que estava disposta, a saber a verdade e perguntou com voz serena porém sombria.
Meg:O que aconteceu? Por que ela se foi?
Elinor:Você quer que responda, ou quer saber por si mesma, leia.
Ela rapidamente sentou-se no trono, sua avó não reclamou, sabia das Condições atuais, mas em momentos anteriores, teria pego uma das várias espadas e obrigado ela a sair de deu trono. Ela abre o livro na página marcada, mas antes de ler sua avó fala.
Elinor:Não pretende ler dai, ler uma história desdo começo é como nascer aos 20 sem saber de nada ocorrido durante sua etapa de aprendizagem, você precisa entender, a história completa.
Ela fecha o livro e abre na página principal e começa a ler mentalmente até que sua avó a interrompe novamente.
Elinor:Está lendo na cabeça?
Meg:Sim, algum problema?
Elinor:Por que faz isso?
Meg:Meu pai disse que isso incomoda as pessoas.
Elinor:E a quem você vai incomodar, as traças.
Sua avó nunca reclamara, quando lia com ela sempre liam em silencio e comentavam sobre os livros. A mesma coisa ocorria em casa, se acostumara ao silencio ao seu redor e sua mente formulando seu pequeno universo prestes a ser desbravado. Ela recomeça.
Meg:Era uma vez, em um grandioso reino medieval, Ombra, um reino onde só a beleza se você tiver duas coisas, dinheiro e masculinidade, Ombra era um reino gigantesco governado por nobres mão de ferro. E nesse reino, uma gigantesca festa ia acontecer, pois os dois reis do Norte e do Sul decidiram unir Ombra casando seus filhos Megara e Rafael. A princesa sequer conhecia seu noivo, dificilmente saia, eram tempos diferentes, todas as princesas e rainhas deveriam se submeter a seus governantes e caprichos. Ela evitava o máximo se mantendo sempre em seu quarto lendo os contos que trovadores faziam para os cavaleiros durante as reuniões da plebe...
A história foi continuando e Meg foi percebendo, um rei ocupado com seu trabalho e uma princesa que lia as aventuras dos outros desejando uma igual, essa era sua história, sua avó tinha desaparecido, ido para cozinha pegar algo para comer e ela ficou lá, em meio a grandes livros, grandes histórias, que outrora tornavam ela insignificantes. Mas isso mudara, ela se sentia como a personagem, ela via tudo e conseguia ver o quarto da princesa cheio de mimos para o rei tentar compensar a ausência. Ela conseguia sentir isso. Ela fechou os olhos mas de alguma maneira as palavras estavam na ponta de sua língua. Ela conseguia imaginar as roupas, os cabelos marrons trançados com um chapéu alto e rustico, um vestido escarlate, com detalhes dourados e rosa choque. E ela abriu os olhos e estranhou,
Estava na sala, tinha dormido e agora sonhava com isso, ela se viu no espelho, era como ela imaginara as roupas e o quarto, uma das empregadas apareceu.
Ama:Com licença, milady, vossa majestade e vosso futuro consorte desejam vossa presença no salão do trono.
Meg:Já estou indo, estava terminando de me arrumar.
Ela respira, estava assustada mas não tinha tempo, sonho ou não lembrava desse capitulo, fora nessa parte que parara, e decidiu descer. Toda a realeza estava presente, duques, condes, marqueses, suas irmãs infantas davam em cima dos nobres em busca de um casamento prospero. As canecas de vinhos iam e vinham em brindes, dentre eles estava seu noivo, ela não havia chegado a apresentação dele, mas já suspeitava que não seria boa pessoa e ao ver suas roupas e o jeito que falava com as damas de companhia, suas damas de companhia, todas as suspeitas se confirmaram. Ela suspirou assustada e se aproximou do pai.
O rei era idêntico a seu pai. Ela não estranhou, sempre imaginara ele como seu pai e sabia que durante os sonhos as pessoas que aparecem são pessoas que nós geralmente conhecemos. Ela estava confiante que aquilo era um sonho, sem imaginar na gigantesca armadilha que sua avó armara para que conhecesse o seu passado, o passado de todas as mulheres Loredan. Seu pai faz todos interromperem sua conversa, todos os olhos estavam atentos para o rei. Ele fala para filha.
Pai:Bem vinda minha querida sente-se.
O rei não era mau, amava as filhas mais do que tudo. Porém tinha que por seu reino em primeiro lugar, Meg se sentou ao lado de seu pai e de seu "noivo", ela a cumprimenta na esperança de que ele seja no minimo simpático. A Festa continuou com a diversão e a bebedeira, Meg não gostava disso, nunca suportara o cheiro do vinho mas sabia que era idade media e que isso era muito comum. Depois que o jantar acabou ele se aproxima dela e se esbarra mesmo indesejado ambos não gostaram nenhum pouco.
Rafa:Cuidado por onde anda princesinha.
Meg:Não me chame de princesinha, e foi você que se esbarrou.
Rafa:Calada e me respeite, em breve seu reino vai estar em minhas mãos.
Ela não resistiu e falou sem pensar ou medir consequências.
Meg:Eu digo o mesmo sobre o seu.
Rafa:Cuidado com as palavras princesinha, se aprecia sua boca, você não passa de uma garotinha mimada pelo pai.
Ele sai sem dar a ela tempo para responder, seu pai aparece logo depois, a segunda parte da festa tinha começado, todos os camponeses tinham sido convidados e os saltimbancos haviam sido convidados para se apresentar.
Esse é um pequeno piloto, é bem diferente do Coração de Tinta Original mas segue o mesmo tema, os capítulos serão semanais, a cada sábado um novo capitulo, em breve postarei um extra com todos os personagens em imagens.